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Policial

Comandante da 4ª companhia da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Maringá, está entre os presos pelo gaeco na operação força e honra

O capitão Rodrigo dos Santos Pereira, comandante da 4ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Maringá, está entre os presos na operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Paraná, e da Polícia Militar. Ao todo, 27 policiais foram afastados e 14 foram presos na operação.

O vereador de Campo Mourão Sidnei Ronaldo Ribeiro, o Tucano (PSD), teria participação no esquema e também foi preso. Ele é empresário do ramo de produtos eletrônicos e participaria auxiliando na destinação dos produtos desviados.

Na residência de um dos policiais presos foram encontrados dois tabletes de cocaína, haxixe, dinheiro em espécie e aparelhos eletrônicos com procedência incerta.

Operação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Paraná, e a Polícia Militar deflagraram nesta quarta-feira, 14 de julho, a Operação Força e Honra, com o cumprimento de 15 mandados de prisão preventiva, 54 mandados de busca e apreensão e 27 medidas cautelares de suspensão do exercício da função. As prisões têm como alvo 14 policiais rodoviários estaduais e um empresário, que atualmente exerce o cargo de vereador em Campo Mourão.

Os mandados de busca e apreensão envolvem residências de 36 militares, quatro estabelecimentos de policiamento rodoviário estadual (uma Companhia em Maringá e os Postos Rodoviários de Iporã, Cruzeiro do Oeste e Cianorte), seis residências de empresários e oito empresas. São cumpridos nos municípios de Maringá, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Goioerê, Campo Mourão, Paranavaí, Maria Helena, Doutor Camargo, Mandaguari, Tamboara, Nova Esperança, Uniflor, Jussara, Mandaguaçu, Marialva, Guaíra, Cianorte e Iporã.

As investigações, feitas pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e o núcleo do GAECO em Cascavel, foram iniciadas em agosto de 2020 e apuram os crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa. Levantamento preliminar demonstrou incompatibilidade do patrimônio dos policiais – que chega a R$ 6 milhões – com seus rendimentos lícitos.

Propinas – É investigado principalmente o possível recebimento sistemático de “propinas” por parte de policiais rodoviários estaduais para permitir a passagem de veículos transportando mercadorias de origem estrangeira sem o devido pagamento de tributos (descaminho) e, em outros casos, para facilitação do tráfico de drogas. Eventualmente, os policiais investigados liberariam infratores que não acertavam o pagamento de propina depois de ficar com parte dos produtos, revendidos depois para empresas especializadas em comércios de equipamentos eletrônicos e outras. Em muitas situações, os boletins de ocorrência eram registrados de modo genérico para facilitar a apropriação das mercadorias apreendidas. Está sendo investigado também o possível favorecimento na indicação de policiais para trabalhar nos postos de fiscalização, em troca de repasse de propinas.

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O cumprimento dos mandados de busca e apreensão objetiva o recolhimento de distintivos, armas, coletes balísticos, cédulas funcionais, documentos diversos, equipamentos eletrônicos, aparelhos celulares, valores em espécie e veículos. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar e pelo Juízo da 2ª Vara Judicial de Cruzeiro do Oeste.

Veja as Fotos

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Theddy Gonçalves

O Plantão Maringá é um site fundado no final de 2017, pelo repórter cinematográfico Theddy Gonçalves que se especializou em notícias policiais.

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