Criminoso que atirou na nuca de vigilante em Maringá durante assalto é preso pela Polícia Civil
Victor Alexandre Máximo de Oliveira Françozo, apontado como o atirador responsável pela morte do vigilante, Aldair Barbosa, de 29 anos, na madrugada do último dia 5, em Maringá. O Victor era o último suspeito que ainda estava foragido. Ele foi preso no fim da tarde desta quinta-feira (12), na residência dele na Vila Vardelina. Veja o vídeo da prisão
A Polícia chegou a essa conclusão após as análises de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, uma delas pai do menor de idade que reconheceu o filho nas filmagens. As gravações registraram a invasão a um comércio e a execução da vítima. O menor havia sido apreendido no final de semana.
O registro da invasão ao comércio mostra o primeiro suspeito que foi preso e o menor de idade. Detalhes como a tatuagem na mão direita e a cueca que um dos indivíduos usava levaram a polícia a identificar e prender o primeiro suspeito. Além da tatuagem semelhante, quando foi detido o suspeito estava usando a mesma peça íntima flagrada na gravação.
O menor também aparece na execução do vigilante. É ele quem está caminhando ao lado da motocicleta de Aldair, que tinha ido verificar o motivo do acionamento do alarme da empresa alvo dos criminosos. O atirador estava escondido no estacionamento de uma lanchonete, ao lado. As investigações definiram que a função dele era a dar apoio à dupla invasora cuidando da movimentação do lado de fora, para que eles não fossem surpreendidos.
O homem preso nesta quinta-feira prestou depoimento e negou envolvimento na morte de Aldair. A delegada já fez o pedido à Justiça pela prisão do atirador e busca e apreensão do menor e aguarda a decisão.
O CRIME
O vigilante Aldair Barbosa Carvalho, de 29 anos, morreu depois de ser baleado covardemente na cabeça durante uma tentativa de furto em uma empresa de bicicletas na madrugada desta quinta-feira (05), na Vila Santa Izabel, em Maringá. Imagens de câmeras de segurança registraram o crime.
De acordo com a Polícia Militar, após o alarme da empresa localizada na Rua Arlindo Planas disparar, o vigilante foi verificar o chamado. Quando ele chegou à empresa, se deparou com dois ladrões, que fugiram ao perceber a presença do tático. Uma testemunha relatou aos policiais que um agente chegou a abordar uma pessoa nas proximidades.
Quando ele retornava para a empresa roubada com o suspeito detido, foi surpreendido por um homem armado que atirou pelas costas do agente, que caiu da moto. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas a vítima já estava em óbito. O vigilante deixa esposa e dois filhos.
Na empresa furtada, os ladrões levaram um aparelho celular, uma câmera e R$ 80 em dinheiro. Câmeras de segurança registraram o furto.
Prisão
Um investigador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado e, após analisar imagens de câmeras de segurança, constatou que o caso se tratava de um latrocínio (roubo seguido de morte). Ele acionou as equipes da Delegacia de Furtos e Roubos. Após analisar as câmeras, os investigadores descobriram que os suspeitos entraram em um terreno baldio a cerca de 300 metros do local onde o agente foi morto.
No local, os policiais abordaram um dos suspeitos. Cleiton Coqui Ribeiro é o mesmo que aparece nas imagens do furto da empresa de bicicletas. O reconhecimento foi feito através da tatuagem que o suspeito tem em uma das mãos.
