O principal suspeito de ter espancado o acadêmico da UEM, Jadson Gabriel dos Santos Machado, de 25 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira, 22, por uma equipe da Polícia Militar. A prisão aconteceu no município de Alto Paraná, na região de Paranavaí, após a divulgação feita pelo site Plantão Maringá. Uma seguidora viu a reportagem e ligou para o repórter cinematográfico Theddy Gonçalves do site Plantão Maringá, informando ter visto Diego Gonçalves Rodrigues, de 25 anos, vulgo bruxo, andando na cidade. A informação foi repassada a polícia militar que informou o 8° Batalhão de Paranavaí, que passou a realizar patrulhamento desde a noite de ontem.
O suspeito foi conduzido até a delegacia de Polícia Civil de Paranavaí, porém deverá ser transferido nas próximas horas, para o míni-presídio de Maringá. No início da semana, a justiça decretou a prisão do suspeito. Segundo as primeiras informações, o suposto agressor foi encontrado em uma residência, após denúncias anônimas que chegaram até o destacamento da PM.
O estudante foi encontrado praticamente inconsciente, em um barracão que fica às margens da Avenida Colombo, na madrugada do dia 09 de Janeiro. de acordo com a família do rapaz, ele teve ao menos seis dentes arrancados e o rosto desfigurado. O agressor usou alguns tijolos, para bater no estudante.
A polícia chegou até a identificação do suspeito de ter praticado o crime, após a Polícia Militar prender dois homens em Sarandi, com o aparelho celular roubado de Jadson. A bicicleta também foi encontrada, porém em um ponto de venda de drogas em Maringá. durante o trabalho investigativo, testemunhas foram ouvidas e câmeras de segurança analizadas pelos policiais civis e militares, que montaram uma força tarefa para chegar até o criminoso. Diego já conta com passagens pela polícia. No ano de 2016, durante um assalto, ele esfaqueou uma mulher em Paiçandu, na região de Maringá.
De acordo com delegado Adjunto da 09°SDP, Dr. Luiz Henrique Vicentini, pela violência empregada contra Jadson Gabriel, existe a suspeita que o crime tenha motivação homofóbica. Ainda segundo o delegado, as testemunhas ouvidas que encontraram o suspeito depois do fato, o questionaram sobre os motivos dele ter agido daquela forma com o acadêmico. Ele teria relatado que não gostava de homossexuais.
A vítima continua internada no Hospital Universitário, e de acordo com a família sem previsão de alta.
Nas próximas horas mais detalhes a respeito da prisão do suspeito.