Patrícia Cora, de 42 anos passou mal no interior de sua residência, e precisou ser atendida pela equipe do SAMU de Paiçandu, com a apoio de uma equipe médica intervencionista, mas após todos esforços da equipe, realizando procedimentos e manobras de reanimação por cerca de 40 minutos, infelizmente a mulher veio a óbito.
O atendimento foi registrado por volta de 16h50 desta terça-feira (30-04) e o óbito constatado as 17h32.
Após a morte, o Prever da cidade foi acionado, aí começou a falta de respeito com a família. se já não bastasse a dor de perder um ente querido, todos tiveram que passar por momentos constrangedores, pois o corpo foi removido somente na madrugada, após oito horas do óbito.
Como, Patrícia, não tinha um documento original no momento, o Prever se recusou e recolher o corpo, a assistência do social do município foi acionada, pelo repórter Alécio Martins, para auxiliar a família. As assistentes, foram até o Hospital São José, pois o Prever disse que precisa de um atestado de óbito, para realizar a remoção, e foram informadas de que o médico de plantão se recusou, pois precisa do documento original. A família foi atrás, e na casa de um familiar em Sarandi conseguiram a certidão de nascimento original. Mas ao voltar a falar com o médico, de acordo com as assistentes, ele disse que não atestaria o óbito. Os policiais militares a pedido do delegado da cidade, também foram até o hospital e passaram a situação de que não havia sinais de violência, e que se tratava de uma morte natural, mas mesmo assim, o médico não atestou o óbito.
Uma perita criminal e o IML tiveram que ser acionados e o corpo foi removido as 01h40 já madrugada de quarta-feira (01).
O Dr° Mateus Ganzer, responsável pela Delegacia de Paiçandu, afirmou que irá abrir uma sindicância para apurar este caso. Uma tremenda falta de respeito com a família.
Passou da hora do município ter um SVO (Serviço de verificação de óbito). A família nossos sinceros sentimentos.