Filha espanca a mãe e mata o pai estrangulado em Arapongas, diz PM

Um homem de 68 anos, identificado como Inauro da Silva, foi assassinado por asfixia pela própria filha de 35 anos na manhã desta sexta-feira (14) em imóvel na Rua Anambezinho, no Conjunto Palmares, na zona sul de Arapongas (norte do Paraná).

De acordo com informações da Polícia Militar (PM) e do Socorristas do SAMU, que estiveram no local para confirmar o óbito, o crime foi praticado por uma filha da vítima, que faz uso de remédios controlados e se evadiu do local do assassinato.

A mãe da moça relatou que a filha está muito transtornada e fora de si. Ela agrediu a mãe e depois começou a bater no pai por volta das 6 horas desta sexta-feira (14). Vizinhos confirmaram que ela tem problemas mentais e as confusões na casa da família eram frequentes. A mulher, que se chama Adriana, tem 35 anos e está trajando vestido vermelho.

O Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana foi acionado para recolher o corpo do homem assassinado e realizar exame de necropsia.

A polícia de Arapongas realiza diligências para localizar e prender a filha suspeita de agredir o próprio pai até a morte.

O delegado Carlos Marcelo Sakuma, chefe da 22ª Subdivisão Policial (SDP), disse que a polícia teve acesso a um laudo médico que comprova que Adriana foi diagnosticada com transtorno mental.

“Ela já foi internada algumas vezes e tinha problemas constantes com a família”, disse o delegado.

Na manhã do crime, ela teria ido até o quarto onde o casal estava dormindo e iniciado uma briga com o pai. O motivo ainda é desconhecido. “Ela teve uma discussão verbal com o pai. A mãe ainda tentou socorrer mas a filha é muito forte e acabou matando a vítima”, disse o delegado

Após matar o pai, Adriana fugiu. A polícia fez buscas no município, contudo, até a publicação desta reportagem, ela não havia sido localizada. Um inquérito foi instaurado para investigar o crime. Segundo o delegado, a Justiça deve avaliar a insanidade mental da autora do assassinato.

“É necessário confirmar se ela é imputável ou inimputável, em decorrência dos laudos. No segundo caso, ela não sofre pena aplicada a uma pessoa sem limitações de entendimento, mas será internada no complexo médico penal como medida de segurança”, explica Sakuma. Fonte TNOnline.com

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