Na manhã desta sexta-feira (07), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Uberlândia deflagrou a segunda fase da operação Águia, com o cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão em Maringá (PR) e Uberlândia (MG). A ação investiga uma organização criminosa envolvida na exploração do jogo do bicho, corrupção policial e lavagem de dinheiro.
A operação, conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por meio da 18ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, conta com o apoio das polícias Civil, Militar e Penal de Minas Gerais. Ao todo, estão sendo cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, 13 de prisão preventiva e dois afastamentos de servidores públicos suspeitos de envolvimento com o grupo criminoso.
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A ofensiva mobilizou aproximadamente 100 agentes públicos, incluindo três promotores de Justiça – dois de Minas Gerais e um do Paraná –, além de 36 policiais civis, 47 policiais militares e sete policiais penais. O GAECO de Maringá também participou da operação, auxiliando tanto na investigação quanto na execução das ordens judiciais.
Entre os alvos da operação estão um policial militar da reserva, dois policiais penais e empresários suspeitos de envolvimento na organização criminosa. O nome da operação faz referência ao símbolo usado pelo grupo investigado, uma águia, que estampava comprovantes de apostas do jogo do bicho.
A ação das forças de segurança busca resgatar o verdadeiro significado desse símbolo, restaurando os princípios de justiça e legalidade. As investigações seguem em andamento, e, até o momento, não há previsão para uma entrevista coletiva sobre o caso. ABAIXO DAS FOTOS NOTA DO GAECO
NOTA DO GAECO
Na presente data (07/02/2025) está sendo deflagrada a 2ª fase da
operação ÁGUIA, coordenada pelo GAECO UBERLÂNDIA,
decorrente de uma atuação conjunta do Ministério Público de Minas
Gerais (por meio da 18ª Promotoria de Justiça de Uberlândia), da Polícia
Civil, da Policia Militar e da Polícia Penal de Minas Gerais, voltada à
apuração e repressão qualificada a organizações criminosas envolvidas
com a prática de infrações penais graves na cidade de Uberlândia e
região, como exploração de jogos de azar, corrupção policial e lavagem
de dinheiro.
A operação conjunta conta com a efetiva participação de
aproximadamente 100 (cem) agentes públicos, entre membros do
Ministério Público e integrantes das forças de segurança pública,
acontecendo nas cidades de Uberlândia/MG e Maringá/PR, ocasião
em que estão sendo cumpridos 32 (trinta e dois) mandados de busca e
apreensão, bem como 13 (treze) mandados de prisão preventiva, além
de 02 (dois) afastamentos cautelares do exercício de seus cargos
públicos junto às forças de segurança pública de Minas Gerais.
As ações envolvem a atuação de 03 (três) Promotores de Justiça,
sendo 02 (dois) do Estado de Minas Gerais e 01 (um) do Estado do
Paraná, 36 (trinta e seis) integrantes da Polícia Civil, 47 (quarenta e sete)
da Polícia Militar, 7 (sete) da Polícia Penal, bem como
servidores/colaboradores do Ministério Público. O GAECO
MARINGÁ/PR participa efetivamente da operação, prestando apoio
tanto na fase investigativa como na execução das ordens judiciais.
Dentre os alvos das investigações e que são alvos nessa segunda
fase da operação estão 01 (um) Policial Militar da reserva e 02 (dois)
Policiais Penais, além de diversas empresas e empresários suspeitos.
O nome da operação se deve ao símbolo usado pelo grupo
criminoso investigado, ou seja, uma ÁGUIA, haja vista que era impresso
nos comprovantes de apostas do jogo do bicho nas “lojas” por eles
exploradas.
A imagem da águia enjaulada simboliza a distorção criminosa
investigada no caso, com a “prisão” de um ícone de liberdade, força e
perseverança, usada como marketing pelo grupo criminoso investigado
em suas atividades escusas. A jaula aberta, ao lado de fichas e baralhos,
representa a ação das forças do Sistema de Justiça que buscam libertar
o verdadeiro simbolismo da águia, trazendo de volta os ideais de justiça,
probidade e liberdade que foram corrompidos com condutas reitaradas
praticadas pelos alvos da operação em comento.
Por fim, registra-se que as apurações prosseguem em
andamento, sendo que não será concedida entrevista coletiva na
presente data, mas quando concluídas as investigações.