Quem viveu há anos em Maringá provavelmente se lembra dela: sempre com uma touca e um apito. Sob o apelido de “Garota do Apito”, Dulcelina se tornou uma figura popular no centro da cidade. Com o objeto sempre à mão, caminhava pelas ruas, chamando atenção de pedestres e motoristas. Diagnosticada com esquizofrenia, A mulher, hoje, com 45 anos, usava o objeto como uma espécie de “sinal de segurança” no trânsito intenso, iniciativa sugerida por um comerciante local preocupado com sua proteção.
A “Garota do Apito” circulava principalmente pelo Maringá Velho e pela movimentada Avenida Pedro Taques. No entanto, para muitos, seu caminhar sem pressa e o som constante do apito eram marcos no dia a dia da cidade. “Ela saía, mas sempre voltava para casa”, relembra a sobrinha Gisele Regina da Silva. Seu nome verdadeiro é Dulcelina, mas na cidade todos a conheciam como Ivone, como ela mesma se apresentava aos conhecidos. Informações GMC-ONLINE