O Ministério Público do Paraná denunciou por homicídio triplamente qualificado e lesão corporal um homem investigado por ter matado outro ao agredi-lo violentamente após confundi-lo com outra pessoa no dia 22 de fevereiro deste ano em Maringá, no Norte Central do estado. O crime ocorreu nas proximidades da Avenida Virgilio Manilia, no bairro Jardim Ouro Cola. Oferecida nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, pela 23ª Promotoria de Justiça da comarca, a denúncia já foi recebida, e a ação penal tramita na 1ª Vara Criminal de Maringá.
Áudio do promotor de Justiça Júlio César da Silva
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A vítima, um homem de 31 anos de idade, ao passar conduzindo uma motocicleta pelo local onde estavam o denunciado e sua companheira, teria sido confundido com outra pessoa – um adolescente de 16 anos com quem o investigado havia discutido instantes antes por ciúmes de sua companheira. Ele foi atingido na região da cabeça com uma pedra, perdendo o controle da direção. Mesmo após cair da motocicleta, a vítima, que estava a caminho do trabalho, continuou a ser violentamente agredida com socos, pontapés e pisoteios que provocaram sua morte. Na mesma situação, o denunciado também agrediu sua companheira, igualmente motivado por ciúmes, causando-lhe escoriações no corpo.
A denúncia aponta os crimes de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima – em relação à morte do jovem – e de lesão corporal no contexto de violência doméstica e familiar, pela agressão à companheira.
Manutenção de prisão – Ao oferecer a denúncia, o MPPR requereu a manutenção da prisão preventiva do acusado, o que foi deferido pelo Juízo.
O crime
Na noite do último sábado (22), em Maringá, Gustavo Vinícius Ferreira, de 35 anos, foi autuado em flagrante e teve a prisão preventiva decretada após agredir com pedradas um motociclista, que acabou morrendo. A namorada do autor prestou depoimento e confirmou a versão de testemunhas. Ao ser detido, Gustavo optou por permanecer em silêncio durante o depoimento. O caso segue sob investigação. Veja o depoimento abaixo
Família quer justiça
A família de Jhonathan Maicon Antônio da Silva, de 31 anos, o barman brutalmente assassinado no último sábado (22) em Maringá, convocou a imprensa na tarde deste domingo para clamar por justiça. Em uma entrevista emocionada, a mãe da vítima pediu que o responsável pelo crime fosse devidamente punido.
O suspeito do crime foi preso em flagrante e agora a decisão da Justiça é aguardada. O caso segue sob investigação.
O CRIME
Na noite deste sábado (22), uma tragédia foi registrada em Maringá. Um trabalhador identificado como Jhonathan Maicon Antônio da Silva, de 31 anos, foi assassinado após ser atacado por um homem descontrolado que discutia com a namorada na Avenida Virgílio Manília, no Jardim Ouro Cola.
Segundo informações da Polícia Militar, o agressor ameaçava a companheira quando um adolescente que passava de moto parou para oferecer ajuda à mulher. O suspeito começou a jogar pedras contra o jovem.
Jhonathan, que estava a caminho do trabalho e passava pelo local, foi confundido com o adolescente.
O agressor identificado como Gustavo Vinicius, então atirou uma pedra contra o Jhonathan, que ao ser atingido perdeu o controle da direção e colidiu contra um muro. Após a queda, o agressor teria pego uma pedra e desferindo diversos golpes contra o rosto de Jhonathan, que já estava ferido e no chão.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegaram rapidamente ao local, mas, apesar das tentativas de reanimação, apenas puderam constatar o óbito do motociclista.
Jonathan era barman, bastante conhecido na cidade e iria trabalhar em um evento a poucos metros do local onde foi morto.
Familiares e amigos, abalados, compareceram ao local e entraram em desespero com a confirmação da morte.
A mãe da vítima, inconsolável protagonizou uma cena comovente no local. Ela abraçou a viatura do Instituto Médico Legal (IML) e, aos prantos, pediu para Deus devolver seu filho.
O boletim de ocorrência foi registrado e o caso está agora sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que deverá ouvir testemunhas para esclarecer os fatos.
O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado por homicídio.
