Chamas iniciadas por volta das 7h da manhã desta sexta-feira (09) em uma loja de barcos e equipamentos náuticos localizada na Avenida Colombo, em Maringá, destruíram uma lancha e um jet skis.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo teria começado na lancha e atingido a moto aquática e o prejuízo só não foi mais porque as equipes chegaram rapidamente no local.
A loja ainda estava fechada e não havia ninguém no local. de acordo com o Tenente André Bueno, as equipes tiveram forçar a entrada pela frente e pelo fundo, chegando no local exato onde o foco do incêndio estava.
Nota Corpo de Bombeiros
Quartel Central do 5ºGB (09/04/2021) – Hoje (09), às 07h29, entraram diversas chamadas para solicitar atendimento a um incêndio em edificação. Tratava-se de uma loja de produtos náuticos localizada na Avenida Colombo em Maringá.
Diante da notícia de potencial incêndio de grande proporções, dois caminhões de combate a incêndio, duas caminhonetes e uma carreta para possível reabastecimento de água foram enviados ao local. 11 bombeiros militares foram empregados na ocorrência.
Ao chegar no estabelecimento, era visível a grande quantidade de fumaça preta, indicando a queima de derivados de petróleo, a exemplo de plástico e borracha. Diante deste cenário, uma das equipes adentrou ao local pela porta frontal e outra pelos fundos, sendo necessário realizar a entrada forçada em virtude do imóvel estar fechado. Ainda que distante do foco inicial, grande parte do forro de PVC do imóvel cedeu em virtude do aquecimento sofrido, especialmente pela ascensão da fumaça quente, de baixa densidade.
Apesar da dificuldade de visualização e de locomoção, visualiza-se um iate e uma moto aquática em chamas próximo ao depósito, momento em que, efetivamente, o uso de agente extintor foi aplicado. O risco de explosão não era descartado, uma vez que havia combustível no tanque de embarcações.
Além da aplicação do agente extintor, que nesse caso foi água das mangueiras das viaturas, a embarcação em chamas foi levada para uma área aberta, cessando-se a irradiação de calor e, dessa forma, protegendo-se os bens não atingidos.
Apesar dos danos, não houve vítimas.
Verificou-se que diversas pessoas tentaram agir por meios próprios no combate ao incêndio, mesmo com a presença do Corpo de Bombeiros. Esta conduta é totalmente desaconselhada, pois os bombeiros militares dispõem de equipamentos e, principalmente, de treinamentos, possuindo capacidade para dimensionar o risco a que podem se expor. Um cidadão ferido nesse contexto certamente afetará a resposta ao combate de incêndio, pois parte da equipe será direcionada para atendê-lo.
A preocupação em ajudar é louvável, entretanto é indispensável submeter-se ao responsável pela emergência a fim de evitar acidentes e prejuízos.
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