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Laudo aponta que grávida de 2 meses foi morta asfixiada em Cruzeiro do Oeste

O exame de necropsia realizado no corpo de uma jovem gestante na manhã do domingo (5) no IML de Umuarama será entregue à Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste nesta terça-feira (6). Mesmo assim, o delegado Gabriel Meneses já se adiantou e manteve contato com o médico legista, conseguindo confirmar as causas da morte da jovem.

O caso aconteceu ao final da tarde do sábado (4), quando familiares encaminharam a jovem ao Hospital Municipal já desfalecida.
Parentes relataram que Yasmin Pâmela Ortiz dos Santos, de 22 anos, estava no segundo mês de gestação e, uma suposta omissão de socorro fez com que solicitassem o comparecimento de policiais no hospital.

Quando PMs chegaram, descobriram que todos os procedimentos necessários foram tomados, mas não havia sido possível reanimar a mulher que, segundo os enfermeiros, já havia chegado sem vida. Os enfermeiros relataram também que não encontraram marcas de esganadura, ou lesões corporais pelo corpo, que foi trasladado ao IML para um exame mais apurado.

De acordo com o delegado, o marido da vítima, de 27 anos, que trabalha na lavoura, chegou a ser ouvido informalmente, pois seria um dos parentes que pediu a intervenção policial no hospital. “O marido da jovem passou a ser principal suspeito da morte, depois que os sinais de agressão foram encontrados através do exame de necropsia feito no IML”, aponta o delegado, reforçando que “o médico legista adiantou que ela foi agredida e morreu por causa de uma asfixia”, comenta Gabriel. Por conta da morte da mulher, um inquérito policial foi instaurado para apurar as características do crime e ainda, o que teria levado o marido a praticar tal ato.

“Nos levantamentos feitos pela equipe de investigação, verificamos que entre idas e vindas, o casal estava junto há cerca de 3 anos e não tinham filhos”, conta Meneses, ressaltando que o casal mantinha pouco contato com vizinhos e parentes. A possibilidade de que a mulher não estar grávida também não foi descartada pela polícia, que aguarda o resultado oficial do s exames. “Se houver a gravidez, a pena do acusado pode ser agravada”, comenta. Na tarde desta segunda-feira, uma advogada manteve contato com a Polícia Civil, relatando que pretende apresentar o acusado (marido). Por enquanto ele permanece em liberdade, mas seu mandado de prisão poderá ser pleiteado à Justiça caso seja confirmada seu envolvimento na morte da jovem. Outro detalhe investigado é o envolvimento do casal com drogas. “A família comentou que tanto ele, quanto ela, seriam usuários de entorpecentes, mas a polícia ainda não confirmou tal informação”. Fotos Umuarama News

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