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Laudo da Polícia Científica desmente versão de suspeito de matar policial em Maringá

O laudo da Polícia Cientifica de Maringá, afirma que a Policial Militar Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos, estava deitada na cama, no momento em que foi baleada. O resultado da perícia desmente versão do suspeito do crime, o marido Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37 anos, de que a vítima estava em pé no momento do tiro.

O documento afirma que possibilidade de a Policial estar de pé enquanto sofreu o tiro que a vitimou é incompatível com os vestígios encontrados pelos peritos deste laudo, cabendo, portanto, eliminar essa hipótese em face dos achados no local periciado. Veja abaixo a entrevista do Delegado da Homicídios de Mairngá.

O crime

Kenny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, de 37 anos, suspeito de matar a esposa uma policial militar de Maringá, Daniela Carolina Marinelo, de 36 anos, tem um histórico criminal de violência doméstica, estupro, furto, estelionato, disparo de arma de fogo e homicídio.  

De acordo com a Polícia Militar, a policial trabalhou até por volta das 01h40 em uma operação blitz na Avenida Senador Petrônio Portela. Ao chegar em sua residência localizada na Rua Manágua, na Vila Morangueira, o casal passou a discutir.  

Vizinhos ouviram o momento em que Kenny Aisley, gritou que a casa também era dele – e que somente a morte os separariam. Hoje pela manhã, uma testemunha ouviu o casal discutindo momentos antes do crime. Na sequência um tiro foi disparado.  

Socorristas do Corpo de Bombeiros e a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionadas e encaminharam Daniela ao Hospital Bom Samaritano – infelizmente a policial não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. O tiro atingiu a cabeça da vítima. O suspeito simulou suicídio da mulher e ligou para a polícia para informar o crime.    

O perito Caio Aguiar do Instituto de Criminalística esteve no local e após o trabalho de praxe a arma foi recolhida e encaminhada para exames de papiloscopia junto ao Instituto de Identificação. A polícia científica realizou coleta nas mãos do suspeito para exame residuográfico para identificar material comumente produzido em disparos de arma de fogo.   

De acordo com a Polícia Militar, uma outra mulher do suspeito morreu após quebrar o pescoço em um acidente doméstico.  

Já em setembro de 2015, Kenny foi acusado pela ex-namorada de estupro. De acordo com o boletim de ocorrência da época, após anunciar o término do relacionado com o suspeito, uma jovem foi algemada, enforcada e teve as roupas rasgadas por Kenny. Na sequência, ela foi abusada sexualmente. Por esse crime ele ficou preso por 6 anos e 9 meses e saiu em setembro de 2022.   

Durante entrevista à imprensa na delegacia, o suspeito foi questionado sobre o acontecimento com as três mulheres – ele mandou o repórter ir falar com Deus.