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Morre no hospital homem que sofreu três tentativas de homicídios em Maringá

Wellington José dos Santos, de 29 anos, vulgo Mirandinha morreu na UTI – do Hospital Universitário de Maringá. Ele foi baleado na tarde do último dia (10), no cruzamento Rua Maria Deusanira B. da Silva, Rua Pioneira Valéria Cadorim, no bairro Jardim Araucária, em Maringá. Ele foi socorrido pelo sogro ao UPA e devido a gravidade foi transferido para o HU onde passou por cirurgia. Ele já havia sofrido outras duas tentativas de homicídios. 

O crime

Um homem de 29 anos foi baleado no início da tarde desta sexta-feira (10), no bairro Jardim Araucária, em Maringá. A vítima foi identificada como Wellington José dos Santos, vulgo Mirandinha. De acordo com informações da Polícia Militar, é a terceira vez que ele sofre uma tentativa de homicídio.

Segundo a Polícia Militar, o atentado ocorreu por volta das 12h50m no cruzamento da Rua Maria Deusanira B. da Silva, Rua Pioneira Valéria Cadorim. 

Mirandinha estava realizando o serviço de limpeza em uma residência em construção, quando criminosos utilizando um Hyundai HB20 de cor prata, parou na frente do imóvel e começaram a atirar. A vítima tentou escapar pulando muros de residências vizinhas, porém foi atingida por um tiro no abdômen, três na perna, e um no braço. 

Ele foi socorrido pelo sogro até a UPA – Zona Sul, e por causa dos ferimentos foi transferido para o Hospital Universitário de Maringá. A todo momento ele estava consciente e orientado. 

O primeiro atentado sofrido pelo Mirandinha foi em 04 de setembro de 2022. Ele participava de uma festa clandestina em uma chácara que fica às margens da rodovia BR-376, saída para Iguatemi.

De acordo com testemunhas e do próprio Mirandinha, ele foi surpreendido por homens armados. Após entrar em luta corporal ele conseguiu desarmar os atiradores e atirou contra Jeferson dos Santos, de 29 anos, e Rafael Magalhães Ribeiro, 27 anos. Jeferson morreu no local. Já Rafael foi colocado em um Hyundai HB20 de cor branca e socorrido por outros comparsas. Durante o caminho até o hospital, Rafael acabou morrendo e teve o corpo desovado no Parque Itaipu.

Um mês depois, Mirandinha sofreu uma segunda tentativa de homicídio.  Ele estava acompanhado da namorada transitando de carro no cruzamento da Rua Pioneiro Domingos Danhoni, com o Contorno Sul, no bairro Jardim São Silvestre, quando foi surpreendido por três criminosos que estavam em um Volkswagen Gol. O crime na época foi registrado por uma câmera de segurança.

Armados com pistolas 9mm adaptadas com kit rajada, uma com carregador alongado e outra com carregador caracol, abriram fogo contra um Chevrolet Corsa, onde estava um casal. Apesar da quantidade de tiros, o casal conseguiu fugir sem ser atingido. 

Armas utilizadas no crime e dois suspeitos foram presos dias depois, em um apartamento na Avenida Pioneiro Antônio Ruiz Saldanha, após um trabalho conjunto das equipes do Pelotão de Choque, do serviço reservado (P2), e de investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa — DHPP. Além das pistolas, foram apreendidas drogas, coletes balísticos, munições e um revólver calibre 357.