A moradora de Sarandi, Maria Aparecida de Freitas, de 63 anos, não morreu em decorrência da Covid-19, o Novo Coronavírus. A mulher veio a óbito na madrugada do dia 29/04, no Hospital Metropolitano. A família da paciente foi informada, que existia a suspeita da parente ter morrido em decorrência da Covid-19, o que não confirmou nas últimas horas. Na manhã deste domingo, nós recebemos uma informação que o exame coletado, testou negativo para o Coronavírus. Dona Maria teve um sepultamento extremamente desastroso, situação que deixou a família indignada. Uma irmã da paciente relatou que a família tomou conhecimento do falecimento, às 23h40, através de uma equipe da Guarda Municipal, que prestou apoio ao hospital, uma vez que os funcionários do metrô, não conseguiam contato com a família. Ainda na madrugada, eles foram informados que o velório iria acontecer antes mesmo de amanhecer o dia. Já no cemitério municipal de Sarandi, a família enlutada passou por uma série de constrangimentos.
Eles disseram que tiveram que usar os faróis dos automóveis para iluminar o local do sepultamento, em um primeiro momento o caixão não coube no túmulo, e os coveiros tiveram que improvisar capas de chuva utilizadas por motoboys e sacolinhas plásticas na cabeça, devido à falta dos EPIS de segurança necessários e obrigatórios, usados em sepultamentos de pessoas com Coronavírus ou com a suspeita da doença. A prefeitura informou que não havia sido comunicada do sepultamento, e que abriu uma sindicância para apurar o ocorrido. Em nota relataram que o EPI necessário foi entregue na manhã do dia 29, porém os servidores e funcionários de uma funerária, realizaram o enterro durante a madrugada. Os agentes funerários usaram os equipamentos de EPI adequados para essas situações.
A Guarda Municipal de Sarandi, que prestou apoio informou que não tinha o conhecimento da causa da morte. Apenas informou sobre o falecimento e pediu para os familiares ir até Hospital.