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Suspeito de homicídio é preso pela Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) em Maringá

Uma equipe da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) de Maringá prendeu, na tarde desta sexta-feira (21), Jamy Alves da Costa, de 35 anos. Ele é apontado como um dos suspeitos do assassinato de Márcio Matos de Oliveira, de 36 anos, ocorrido na noite de 19 de fevereiro na Avenida Carneiro Leão. Contra Jamy, havia um mandado de prisão em aberto.

Relembre o caso

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Márcio Matos de Oliveira foi brutalmente assassinado nas proximidades de um albergue em Maringá, na noite de quarta-feira (19). O crime aconteceu em frente a um hotel localizado na Rua Fernão Dias. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima não possuía antecedentes criminais.

De acordo com testemunhas, Oliveira conversava com uma mulher quando ela passou a gritar, alegando estar sofrendo uma tentativa de abuso sexual. Em resposta, um grupo de usuários de drogas que estava no local atacou Oliveira com socos e chutes.

Durante a agressão, a vítima, que portava duas facas, reagiu desferindo golpes contra os agressores. Um dos feridos recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas sofreu apenas um corte superficial e recusou encaminhamento ao hospital.

Enquanto as equipes de resgate prestavam socorro, a Polícia Militar iniciou buscas pelo suspeito da facada. Pouco depois, os agentes encontraram um homem caído e inconsciente no cruzamento da Avenida Carneiro Leão com a Rua Pedro Sanches. O SAMU foi novamente acionado, mas apenas constatou o óbito. A vítima apresentava ferimentos provocados por golpes de faca, além de sinais de agressão com pedradas e pauladas.

Uma testemunha relatou à polícia que a mulher envolvida na confusão já teria utilizado essa mesma estratégia anteriormente para extorquir dinheiro de homens que transitam pela Avenida Fernão Dias, acusando-os de tentativa de abuso para coagi-los a entregar dinheiro. A suspeita ainda não foi localizada pela polícia.

A Polícia Científica realizou a perícia no local, e o corpo de Oliveira foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maringá. Ele vestia uniforme de uma empresa, mas não portava documentos.

De acordo com relatos, pelo menos 12 pessoas teriam participado da agressão. A polícia apreendeu uma faca, pedaços de madeira e pedras no local do crime. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando o caso, colhendo depoimentos de testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança para esclarecer os fatos.