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Transtorno: prever se recusa a remover corpo de homem que teve parada cardiorrespiratória em Sarandi

Carlos Alair, de 52 anos, morreu em circunstâncias de uma parada cardiorrespiratória, a ser apurada, na Rua das Tulipas Jardim Verão em Sarandi.

Ofato ocorreu por volta da 19h20. Os socorristas do SAMU foram acionados para atender um homem que segundo o solicitante, passou mal e caiu. Ao chegar no local os socorristas solicitaram a presença do Médico, já que a vítima está em um parada cardíaca. Os socorristas tentaram por vários minutos reanimar a vítima porém, a vítima não resistiu e acabou morrendo no local. O morto permaneceu por mais de duas horas dentro da ambulância do SAMU, aguardo uma solução para o corpo. Isso porque o Prever, se recusou a fazer a remoção do corpo, já que à vítima não tem convênio e não tem familiares na cidade.

Acentral do SAMU então acionou o Instituto Médico Legal de Maringá, que por sua vez também se recusou, já que só realizar remoção de morte violenta (homicídios, suicídio e traumas). O caso só foi solucionado, às 22h00, após o Metropolitano, aceitar receber o corpo. A própria ambulância do SAMU fez a remoção até o hospital. Lembrando que a cidade de Sarandi ficou todo esse tempo sem atendimento do SAMU já que a única ambulância da cidade estava na ocorrência.

O Sistema Prever emitiu nota de esclarecimento alegando que não tem convênio com a prefeitura de Sarandi.

Leia a nota na íntegra:

“Em relação ao falecimento do Sr. Carlos Alair, ocorrido ontem em Sarandi, informamos que não temos nenhuma responsabilidade em recolher corpos de pessoas falecidas no município, sem autorização expressa dos familiares, e a declaração de óbito expedida por órgãos competentes, também nesse caso específico, os familiares não estavam presentes para firmar nenhum tipo de convênio ou contrato de prestação de serviços conosco. Trata -se de um serviço público de responsabilidade do município ou estado, dar seguimento às providências necessárias, como a emissão da declaração de óbito, e a localização dos familiares, para posteriormente acionar uma empresa funerária para a realização do funeral. Informamos ainda que não temos e nenhum tipo de convênio firmado com a prefeitura do município, para acondicionamento de corpos em nossa empresa, recolhidos pelo SAMU ou ambulâncias do município de Sarandi.”

Edilson Carlos Lanzoni
Gerente do Departamento funerário do Sistema Prever

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