O trecho urbano da rodovia, BR-376, em Sarandi, uma das principais rodovias do estado, é também uma das vias mais violentas da cidade. A via contabilizou cinco das onze mortes nos primeiros meses de 2018. O levantamento, feito pelo site Plantão Maringá, mostra que o número de acidentes com vítima registrado no corredor é mais que o dobro, do número de mortes no trecho que corta Maringá, que registrou dois óbitos.
A via também concentra dois cruzamentos, que é alvo de uma polêmica desde do ano passado quando foram fechados para estudo no dia 26 de novembro de 2017. A PRF defende o bloqueio dos acessos, segundo eles por causa dos acidentes nos locais. dascincos mortes no trecho esse ano (2018), duas foram nos cruzamentos da Avenida Rio de Janeiro e a Rua Inglaterra, com BR-376.
Vitimas
Edson de Oliveira, de 57 anos, morreu atropelado no dia 05/01, na BR-376 em frente ao Motel Bentevi.
Célio Nunes Machado, de 42 anos, morreu no hospital Metropolitano no dia 17/02, após ser atingido por um carro quando andava de bicicleta na rodovia BR-376, Parque Industrial
Eleutério Moura Ribeiro, de 59 anos, morreu no Hospital no dia 05/06 após bater sua moto na traseira de um carro parado no semáforo do cruzamento da rodovia BR-376 com a Avenida Rio de Janeiro.
David Luz da Silva, de 46 anos, morreu atropelado no dia 13/06, na rodovia BR-376 cruzamento com a Rua Inglaterra em Motel Dallas. Esse acidente foi determinante para o Juiz Federal determinar o fechamento dos cruzamentos.
Sandra Regina de Castro, de 48 anos, morreu atingida por um caminhão e um carro, na noite do dia 06/07 na BR-376 em frente ao Motel Bentevi.
Liminar
A pedido do procurador do Ministério Público Federal, Adrian Pereira Ziemba, através de uma liminar, emitida no dia 03/07, determinando o fechamento do cruzamento e o desligamento dos semáforos. Caso a ordem não seja cumprida o Juiz Federal fixou multa diária de R$ 5 mil. No final da tarde de ontem (16), moradores de Sarandi, realizaram um ato público reivindicando, a construção de um viaduto no local. Os dados não são contabilizados pela PM.