Três adolescentes suspeitos de terem envolvimento na execução do jovem Gabriel Scarpini, de 24 anos, morto na frente de um lava jato, em Sarandi, na última terça-feira (25), se apresentaram na delegacia de Policia Civil, nesta quinta-feira (27). Eles foram ouvidos pela autoridade policial, e na sequência liberados. de acordo com o Delegado Adriano Garcia, dois deles assumiram a autoria do crime. ou seja, disseram serem os executores, já que o homicídio foi praticado por dois homens. O outro adolescente assumiu ser o homem que estava dirigindo o carro usado na fuga. Ainda segundo o delegado, existe a possibilidade de um dos menores estar assumindo o crime para acobertar alguém. Uma vez que as características do adolescente que procurou a polícia, não são compatíveis com as dos atiradores que aparecem no vídeo no dia crime. Com relação a motivação do homicídio, os menores disseram que tinham uma rixa com a vítima, por conta de um atentado a tiros ocorrido meses atrás no Conjunto Habitacional Governador José Richa, além de pertencerem a facções criminosas rivais, ligadas ao tráfico de drogas. As peças de roupas usadas pelo suposto atirador foram apreendidas no dia de hoje.
As forças de segurança (PM-PC-GM) de Sarandi montaram uma força tarefa entorno deste caso. As investigações continuam.
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O CRIME
Gabriel Scarpini, de 24 anos foi executado no feriado de carnaval defronte há um lava jato situado na Avenida Cuiabá, no Jardim Ana Elisa, em Sarandi. A vítima havia acabado de chegar no local. No momento que saia a pé do estabelecimento comercial, o rapaz foi surpreendido pelos seus algozes. O crime foi registrado por diversas câmeras de segurança. Inclusive é possível ver um dos atiradores chutando a cabeça da vítima. Na cena do crime foram recolhidas cápsulas deflagradas de pistola calibre 09 milímetros.
Por muito pouco, que outras pessoas não foram alvejadas. Alguns dos disparos acertaram as paredes e portas de dois estabelecimentos comerciais. Um tiro acertou a geladeira de uma marmitaria. Testemunhas relataram à polícia que os atiradores estavam encapuzados. Adriano Garcia, delegado da cidade, compareceu na cena do homicídio. A autoridade policial estava acompanhada de um agente que já iniciou o trabalho investigativo logo após o crime. No ano de 2016, o rapaz assassinado já havia sofrido um atentado a tiros. Naquela ocasião ele foi alvejado por um disparo nas costas e sobreviveu.
INVESTIGAÇÃO
O carro usado na execução foi localizado por policias militares da equipe ROTAM, logo após o crime. Os policiais realizavam buscas pelos assassinos, quando receberam informações anônimas de que o possível carro usado pelos atiradores na fuga, um VW Gol de cor escura estaria escondido numa residência localizada Conjunto Residencial Governador José Richa.
Diante desta denúncia, os policiais foram até o endereço citado pelo denunciante. nos fundos do imóvel, polícias militares localizaram o carro suspeito, um VW Gol, além de uma blusa com capuz na cor preta e com detalhes camuflados no peito, que claramente teria sido utilizada por um dos autores do homicídio.
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