Na memória, de Kauã, uma das crianças que foram baleadas, os gritos, o medo, a visão do melhor amigo caído no chão, a sensação de ter a vida por um fio. Às vezes, resta o medo da própria sombra. Mas, por outro lado, existe a alegria de ter sobrevivido. Diego de 11 anos levou dois tiros nas costas, está internado na UTI do Hospital Santa Casa, já passou por uma cirurgia, mas a criança não sente as pernas. A mãe da criança contou que a equipe médica, disse que o menino ficará paraplégico. A equipe do Plantão Maringá conversou com a família dos meninos baleados, quando jogavam videogames, e tiveram a casa invadida por um homem de 22 anos, que tentava fugir dos seus inimigos, que corriam atrás dele atirando. Na residência Kauã e Diego, amigos inseparáveis, que mais uma vez estavam reunidos, longe da maldade que existe na rua, tiveram suas vidas cruzadas, com a de criminosos cruéis, sem nenhuma responsabilidade, se é que bandido tem responsabilidade, vários disparos foram efetuados na residência onde estavam as crianças, e três destes tiros atingiram os dois amiguinhos, que hoje iniciaram o ano letivo no, Colégio Estadual Brasilio Itibere, mais tiveram seus planos adiado por criminosos. Criminosos esses que deveriam estar atrás das grades, mas devido a justiça falha do nosso Brasil, esses elementos com extensa ficha criminal, estão nas ruas, fazendo o mal para nós cidadãos de bem. Maringá voltar a vivenciar, a mesma história ocorrida a pouco mais de cinco anos, onde o pequeno “Arthur Salomão Silva, de 3 anos, foi vítima de bala, da mesma violência, porém o garotinho não resistiu e morreu no hospital. No ano de 2012, Arthur morreu, após ser atingido por um tiro na cabeça durante, um acerto de contas em criminosos, no Jardim Alvorada. de acordo com o delegado Diego da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maringá, é uma questão de honra para a instituição capturar, os responsáveis por este crime.